Qualquer ser humano precisa pertencer a grupos. Somos gregários por
natureza. As redes de contatos profissionais estão incluídas nesse
comportamento. São parte do nosso cotidiano. Manter o networking
ativo não transforma ninguém em um interesseiro, como por vezes possa
parecer. Mas é importante gerenciar tais relações de maneira elegante – e
não só buscar ajuda na hora do desespero.
O conceito indica uma formação de pessoas que auxiliam umas às outras na carreira. “É uma comunidade com retribuição”, diz Gilberto Guimarães, professor de liderança e gestão da Business School São Paulo (BSP). “Não há maldade nenhuma em acionar profissionais de áreas e com objetivos em comum.”
A construção do networking vem daquilo que alguém tem de
interessante para oferecer. E a oferta varia. Não é só emprego.
Ideias, novos contatos, troca de conhecimento, indicação de cursos. Tudo entra na rede. “Participar de um evento ou apresentar um projeto, por exemplo, já cria conexões profissionais”, diz Fabíola Lago, especialista em recursos humanos.
Ideias, novos contatos, troca de conhecimento, indicação de cursos. Tudo entra na rede. “Participar de um evento ou apresentar um projeto, por exemplo, já cria conexões profissionais”, diz Fabíola Lago, especialista em recursos humanos.
Apesar de focar no trabalho, nada impede que amigos façam parte do
networking. “Ninguém melhor do que o indivíduo com quem dividimos
gostos, opiniões, visões e conhece tão bem nossas qualidades para nos
indicar a uma função”, diz Guimarães. Fabíola concorda. Ela diz que as
amizades são vínculos com base em valores e vivências especiais. “Mas
nem todo mundo que está no seu networking precisa ser amigo.”